Portugal está entre os 7 países europeus que mais cresceram em valor, seguindo países como a Turquia, Hungria, Irlanda, Polónia, Suécia e Espanha.
“Neste trimestre, os Bens de Grande Consumo crescem de uma forma equilibrada entre volume e efeito-preço, demonstrando que os consumidores estão a comprar mais e estão a comprar mais caro. Este é o cenário mais positivo que poderíamos registar, especialmente quando este dinamismo se regista sobre um período homólogo (2º trimestre de 2017) que já estava a crescer 6,1% em valor”, explica Ana Paula Barbosa Retailer Vertical Director da Nielsen.
No acumulado do primeiro semestre em Portugal os maiores crescimentos em valor foram nas categorias dos Congelados (5%) e Mercearia (5%), tendo as Bebidas Alcoólicas e os Lacticínios crescido 3% e as Bebidas Não Alcoólicas, Higiene Pessoal e Higiene do Lar 1%.
“Num país em que o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é a principal preocupação, a conveniência é uma das principais tendências, não só no crescimento dos formatos de loja mais pequenos, como também nas categorias de produto mais dinâmicas. O crescimento dos Congelados é um indicador disso mesmo”, explica Ana Paula Barbosa.
Neste primeiro semestre, o destaque vai para as Marcas de Fabricante, que cresceram 3,5%. As Marcas da Distribuição registaram um aumento de 3%.
Segundo Ana Paula Barbosa, “neste Mercado tão dinâmico e valioso, o foco das marcas e retalhistas deve ser a qualidade e inovação dos produtos e serviços, oferecendo aos consumidores um conjunto de opções que contribuam para uma alimentação saudável, bem-estar, poupança de tempo, simplicidade e conveniência”.