No âmbito do Passaporte Digital de Produto, a nova regulamentação para a identificação de produtos relacionada com a Economia Circular e do Eco Design, a GS1 Portugal tem colaborado com o Instituto Português da Qualidade – IPQ, enquanto Organismo Nacional de Normalização, sendo a representante do IPQ no âmbito dos trabalhos CEN/CLC JTC24 Digital Product Passport (DPP).
Adotar um passaporte digital para produtos vai ser uma obrigatoriedade na Europa, com início já em 2024. De forma a apoiar as empresas, a GS1 in Europe desenvolveu uma iniciativa, incluindo todas as organizações membro europeias. O objetivo: normalizar a implantação do Passaporte Digital de Produto (DPP) e do ecossistema de fornecimento de dados, garantindo ao mesmo tempo a interoperabilidade intersetorial.
A GS1 Portugal procurou desde logo participar ativamente no projeto de relevo. Neste sentido, integrou a Comissão Técnica (CT) do IPQ para o DPP com o objetivo de analisar e produzir normas para simplificar o acesso digital a informações relevantes específicas de produtos na área da sustentabilidade, circularidade e conformidade legal.
A Reunião Um da CT decorreu na GS1 Portugal, no dia 16 de julho, com a presença de representantes de 11 entidades, além da GS1 Portugal: AIMMAP, AIMMP/EPAL, ATP, ANIVEC, APICCAPS, APTINTAS, ANIMEE, APLOG, CITEVE, IEP e FIOVDE.
Recordamos que o estabelecimento do DPP tem como objetivo aumentar a autonomia estratégica de cada País e reduzir as dependências de matérias-primas da União Europeia. A partir de final de 2025 será progressivamente obrigatório para um conjunto de setores, incluindo, o setor do Alumínio, Têxtil, designadamente Vestuário e Calçado, Mobiliário, incluindo colchões, Pneus, Detergentes, Tintas, Lubrificantes, Químicos, Produtos relacionados com produção energia e sector Elétrico e Eletrónico.