Esta foi a conclusão partilhada por Graham Walsh, Responsável de Dados Clínicos do National Healthcare System (NHS) Calderdale and Hudderfield, no Reino Unido, sobre a implementação da solução Scan4Safety, no âmbito do mais recente GS1 Healthcare Webinar, no passado dia 29 de setembro.
Graham Walsh participou neste webinar liderado pela GS1 Healthcare com uma apresentação sobre a origem, implementação e status da solução Scan4Safety, proposta inicialmente como o sistema de saúde mais seguro e transparente no mundo. Segundo aquele representante do NHS, a proposta corresponde à realidade.
Scan4Safety foi inicialmente proposta para dar resposta a problemas relacionados com a segurança de dispositivos médicos implantáveis e da administração de medicamentos. Tinha-se registado, como sublinhou, um aumento de erros muito graves na identificação de produtos, dspositivos implantáveis, pretadores de cuidados e doentes. A solução Scan4Safety foi adotada para prevenir erros dessa natureza, com recurso aos standards GS1, permitindo a rastreabilidade de produtos, pessoas e activos. Como detalhou, a Scan4Safety foi implementada inicialmente em seis unidades hospitalares com benefícios evidentes no aumento da segurança dos utentes, eficiência dos cuidados prestados e redução de custos de muitos procedimentos. Na atualidade, segundo Graham Walsh, Scan4Safety já está implementada em vários serviços em hospitais de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, garantindo a identificação do paciente a que correspondem os medicamentos dispensados, a etiquetagem de amostras para análises e patologia, a gestão de inventário, a rastreabilidade de sangue para transfusões e a sua movimentação, a rastreabilidade de leite materno e outros ativos, o controlo de temperatura de frigoríficos através de monitores, a operação correta de dispensadores automáticos de medicamentos, a realização de exames médicos de diagnóstico (glicémia, pressão arterial) e a comunicação dos respetivos resultados diretamente ao registo individual do paciente, o recurso ao uso de GLN – Global Location Number para rastreabilidade de pessoas, utentes e activos pelo hospital.
Conforme concluiu aquele represente do NHS, a solução consubstanciou um investimento muito significativo, mas com excecional impacto na segurança dos utentes. Acrescentou ainda a necessidade de prever as infraestruturas, sensibilização dos recursos humanos e suporte tecnológico adequados, para que o projecto seja bem sucedido. Assim sendo, como enfatizou, consegue-se garantir a administração do medicamento ou dispositivo necessário ao paciente, à hora indicada, na localização prevista, através do processo recomendado.
