A Coordenação Nacional de Emergência da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) destacou, na 8.ª Edição do Seminário de Saúde da GS1 Portugal que só a constituição atempada de reservas estratégicas permite a resposta imediata, numa situação de emergência.
No evento realizado em formato híbrido a partir do estúdio da GS1 Portugal, Gonçalo Órfão, Coordenador Nacional de Emergência da CVP, destacou que “assistimos à evolução das cadeias logísticas, mas, quando chegamos a determinados locais, as dificuldades mantêm-se: é necessário planeamento e antecipação. A criação de reservas estratégicas torna-se cada vez mais importante”. Para sustentar esta perspetiva, o representante da CVP deu como exemplo a reação daquela instituição em janeiro de 2020: “Quando o COVID ainda nem tinha chegado a Portugal, começámos a criar kits de proteção individual de reserva e foi isso que nos permitiu dar uma resposta imediata logo no início da pandemia”.
Gonçalo Órfão pronunciava-se no âmbito do Painel Debate promovido pela GS1 Portugal no decurso dos trabalhos da 8.ª edição do Seminário de Saúde e que contou com a participação, para além da CVP, da Apifarma, do Infarmed, do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) e da UNICEF. O Painel Debate sucedeu a uma apresentação de enquadramento da responsabilidade da Deloitte sobre as tendências do setor da saúde em 2022.